Alguém que me dissesse o que fazer…
Não só não sirvo para nada como passo completamente despercebido, atrás de uma coluna quadrada, desenxabida, desengraçada.
Estou novinho, por estrear, só não estou de pernas para o ar, porque há quem ache piada à simetria. Que raio de vida vazia. Um dia destes simulo uma imolação pelo fogo. Sempre era uma forma de arranjar companhia.
Alguém que me fizesse cócegas, ao menos, que me premisse a patilha e encenasse um espectáculo, um número de music hall.
Que raio de vida banal sem um único fogo repentino, inusitado…
Que tédio, que tédio descomunal .
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